"Até ao século XIX, os enterramentos faziam-se dentro e fora das igrejas-paróquias de S. Sebastião e de Santa Maria da Graça que era a igreja matriz até ao terramoto de 1755 e após na igreja da Misericórdia que depois se denominou igreja de Santa Maria.
A 01 de Novembro de 1755, a igreja matriz de Santa Maria da Graça é arrasada pelo terramoto e não é recuperada. A Câmara Municipal atribuiu as funções de cemitério ao espaço ocupado pelo convento e hospital S. João de Deus que circundavam a igreja e que também tinham ficado arrasados – cemitério da paróquia de Santa Maria da Graça - que, por vários motivos, incluindo as epidemias da peste e da cólera, foi projecto que durou muito pouco, sendo o cemitério abandonado e demolido. Nesta altura, já se pretendia separar o cemitério da igreja embora ficasse contíguo.
A 14 de Abril de 1893, a Câmara Municipal ordena que se façam os enterramentos na freguesia de S. Sebastião, no lado de fora das muralhas, mais exatamente do baluarte da Porta do Postigo, para ambas as freguesias. "
(PAULA, Rui M.; Lagos – evolução urbana e património; edição de Câmara Municipal de Lagos; Lagos, Outubro de 1992, p.367)
Ninguém mais é enterrado aqui, não se nota muito a intervenção dos vivos nos dias de hoje. Logo ao subir da rampa, no lado esquerdo se encontra o Jazigo de minha familia, jazigo mandado erguido em 1901.
Aqui jazem meus avós, bisavós, e os restos mortais de tios e primos de minha avó paterna ...
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